vacinacaoA população sergipana deve ficar atenta à Campanha Nacional de Vacinação, que teve início no dia 19 e segue até o dia 30 de setembro, nos postos de saúde da capital e do interior. O público alvo são especialmente as crianças entre zero e 5 anos de idade, por apresentarem baixa imunidade e tornarem-se mais suscetíveis aos vírus. Uma das preocupações dos especialistas em saúde é o contágio da caxumba, que deve ser prevenido logo nos primeiros anos de vida.

Febre baixa, dor no corpo, perda de apetite, fadiga, dor de cabeça, aumento e dor nas glândulas salivares são alguns dos sintomas da caxumba. Em menores de 5 anos de idade, são comuns sintomas das vias respiratórias e perda neurosensorial da audição. A vacinação é a única maneira de controlar o contágio da caxumba. A vacina contra a doença – a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) – está incluída no Calendário Nacional de Vacinação e encontra-se disponível na rotina dos serviços públicos de vacinação.

A primeira dose (D1) de vacina contra a caxumba deve ser aplicada aos 12 meses de vida, seguida de uma segunda dose (D2) aos 15 meses. A população acima de 2 anos até 49 anos de idade que não recebeu a proteção contra a caxumba quando pequeno, não se lembra ou não guardou os registros, podem ser vacinadas. Gestantes não podem receber tríplice viral.

Vale ressaltar que a caxumba é mais severa em adultos, sendo que a doença se manifesta especialmente no inverno e na primavera. Como no Brasil a caxumba não é uma doença de notificação compulsória, em situação de surto é necessário verificar a necessidade do bloqueio vacinal dos contactantes.

Vale ressaltar que não existe tratamento específico, indicando-se apenas repouso, analgesia e observação cuidadosa, quanto à possibilidade de aparecimento de complicações, evitando-se, porém, o uso do Ácido Acetilsalicílico (AAS).

A Polícia Militar orienta os pais militares que mantenham atualizados os cartões de vacinação de seus filhos, bem como verifiquem se suas próprias vacinas estão em dia. Tal alerta é importante para prevenir possíveis doenças virais, a exemplo do sarampo, febre amarela, tuberculose, meningite, hepatite, difteria, coqueluche, tétano dentre outras.

Última atualização em 21 de setembro de 2016 às 12h.