Oficiais da Polícia Militar de Sergipe apresentaram nessa sexta-feira, 9, um trabalho sobre a história do Esquadrão de Polícia Montada (EPMon). A pesquisa integra o curso de Pós-graduação, latu senso, em Gestão e Modernização Institucional da Segurança Pública da Universidade Federal de Sergipe.
Capitão Alysson Cruz, capitã Gilmeire Carvalho, tenentes Maykel Luduvice e Joel Santana, responsáveis pela pesquisa, são alunos da pós-graduação. A pesquisa foi desenvolvida sob orientação do professor doutor Marcos Santana, conforme diretrizes e análise de textos trabalhados na disciplina História das Instituições de Segurança Pública.
Foram feitas visitas às bibliotecas Ephifânio Dória, Academia Sergipana de Letras, Arquivo Público de Sergipe, Alese e Instituto Histórico e Geográfico pelos oficiais da PMSE, acadêmicos da pós-graduação. O estudo é fruto de análises de fontes históricas, que buscou identificar a origem do policiamento montado, sua evolução e implementação na PMSE.
Durante o desenvolvimento da pesquisa, surgiu uma controvérsia: em que momento histórico o Esquadrão foi extinto, visto que a atual composição da Unidade considera dezembro de 1990 como marco de criação do Esquadrão? Os oficiais pesquisadores identificaram que o Esquadrão da PMSE se confunde com a criação da própria Instituição. O imortal Murilo Melins pontuou em entrevista que o Esquadrão era responsável pelo patrulhamento do centro da capital sergipana.
Na época, onde hoje temos a rodoviária velha, existia o morro do Bonfim, zona boêmia da cidade. O historiador Pedrinho dos Santos relatou a participação do Esquadrão em momento político importante e em ocorrência de vulto na época da ditadura militar.
O grupo de pesquisa teve oportunidade de conhecer o trabalho de remonta, que proporciona reposição dos animais utilizados, o treinamento da equipe, emprego dos conjuntos cavaleiro-cavalo em controle de distúrbio civil e patrulhamento.
O major S. Júnior e capitão Jeferson estão otimizando o emprego da tropa montada, conciliando a imponência e ostensividade do conjunto, com o apoio das equipes motorizadas, que finalizam a ocorrência com a condução dos atores do fato à delegacia.
O tenente Célio se fez presente na apresentação e levou dois conjuntos. Na oportunidade, o oficial explicou a diferença de equipamentos utilizados de acordo com a missão a ser executada.
O trabalho de levantamento de fontes históricas, que registram a existência da nossa instituição, é extremamente importante para o resgate das nossas origens e cultura e é um necessário despertar para preservar nossa identidade institucional.
Última atualização em 16 de dezembro de 2016 às 10h.
