PM deflagra operação Pronta Resposta de combate a assaltos a ônibus

A Polícia Militar do Estado de Sergipe, por meio do Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC), apresentou, em reunião com o secretário de Segurança Pública e membros do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Aracaju (Sintra), novo planejamento estratégico de combate à criminalidade no transporte público da capital. A reunião aconteceu na tarde dessa quinta-feira, 22, na Secretaria de Segurança Pública.

Segundo o tenente-coronel Vivaldy, comandante do CPMC, foram analisados os pontos mais críticos da capital para a elaboração da ação. “Com o objetivo de prevenir e combater assaltos a ônibus, desencadeamos a operação denominada ‘Pronta Resposta’, cujas ações policiais foram redefinidas com base em dados estatísticos e manchas criminais produzidos pelo Centro de Estatística e Analise Criminal do CPMC”, revelou. O oficial destacou a adoção das seguintes medidas:

– Acompanhamento diuturno dos principais corredores de ônibus da Grande Aracaju, por viaturas das unidades especializadas da PM, como o Grupamento Especial Tático de Motos (Getam), o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), Batalhão de Radiopatrulha (BPRp), Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran) e Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv);

– Alocação de viaturas dos Batalhões de área (1º, 5º e 8º Batalhões de Polícia Comunitária) em todos os terminais de integração, a partir das 4 horas da manhã;

– Reforço do policiamento periférico dos grandes eventos juninos;

– Intensificação de blitze e abordagens.

Resultados

Os esforços policiais, orientados pelas novas diretrizes da operação “Pronta Resposta”, já surtiram efeito. Em menos de 24 horas foram apreendidos cinco adolescentes em conflito com a lei; um simulacro de arma de fogo (arma de brinquedo) e facas, como também foram recuperados vários pertences das vítimas em três ocorrências envolvendo ônibus públicos na região metropolitana de Aracaju.

“É importante frisar que, em sua maioria, os agentes dessa modalidade de ocorrência são menores de idade e a reincidência indica que é preciso fazer uma força tarefa com todos os órgãos envolvidos com os cuidados e a proteção da criança e do adolescente, empreendendo esforços no sentido de aplicar as medidas protetivas e socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente”, concluiu tenente-coronel Vivaldy.