- Piracema (ilustração)
A Operação de Fiscalização da Piracema, desencadeada durante cinco dias pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em parceria com o Pelotão de Polícia Ambiental (PPAmb), foi encerrada na última sexta-feira, 27, com o resultado de atuações e apreensões de animais e materiais de pesca. A ação ocorreu nos principais municípios sergipanos banhados pelo rio São Francisco: Canindé do São Francisco, Porto da Folha, Propriá e Brejo Grande.
A referida operação é realizada todos os anos no período de novembro a fevereiro, com o objetivo de fazer cumprir a portaria emitida pelo Ibama que proíbe a pesca de qualquer categoria, seja ela profissional ou amadora, durante a “Piracema”. Nesse período, boa parte das espécies sobe o rio para desovar e se reproduzir e, por isso, os peixes ficam mais vulneráveis à captura.
Durante a operação, foram apreendidas 52 redes, quatro tarrafas, oito covos, 54 quilos de peixes e dois arpões. Vale salientar que os arpões são artefatos utilizados em pesca submarina, proibidos independentemente do período da piracema. Dentre as espécies apreendidas, as mais comuns foram piau, xira, piranha, acari e pirambeba. Deve-se ressaltar que a Lei de Crimes Ambientais prevê sanção penal e a sanção administrativa (multa) para os crimes de pesca ilegal.
A fiscalização pelos órgãos ambientais resultou em mais de 20 autuações com valores que variaram de R$ 563,00 a R$ 3.500,00. Conforme prevê a legislação, todo o pescado aprendido foi doado a entidades filantrópicas localizadas nos próprios municípios. A equipe do Pelotão Ambiental que participou da operação esteve composta pelo sargento Daniel e os cabos Agostinho e Soares, que tiveram o apoio operacional da embarcação “Apicum”, da Polícia Militar.
Última atualização em 2 de março de 2015 às 03:05:10.