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1 de junho de 2015A Polícia Militar do Estado de Sergipe, através do Comando Policial Militar da Capital (CPMC), reintegrou no domingo, 31, o Edifício Casarão do Parque, na esquina da Rua Capela, Centro de Aracaju. A ação teve início no sábado, 30, e foi concluída de forma pacífica no domingo, 31, com o envolvimento de 250 policiais militares e a retirada de 150 pessoas que ocupavam o prédio indevidamente.
Requisitada pelo Poder Judiciário Sergipano, a PM planejou e realizou uma grande operação, apoiando os oficiais de justiça designados para o cumprimento da determinação judicial de reintegração de posse, expedida pela 11ª Vara Cível da Comarca de Aracaju, no último dia 27 de Fevereiro, no âmbito do processo de número 201311100694.
Para atender a determinação da justiça e garantir a segurança e a integridade física dos transeuntes e dos próprios invasores, a Corporação isolou o entorno do imóvel ainda no início da tarde do sábado, 30. Vale frisar também que, há cerca de dois meses, a PM, através do Grupo de Gestão de Crises e Conflitos (GGCC), já vinha negociando com os invasores, na tentativa de convencê-los a acatar a determinação judicial e sair espontaneamente.
O mandado de reitegração de posse foi cumprido em clima de absoluta tranquilidade, haja vista a não necessidade do emprego de quaisquer tipos de força, fruto das negociações bem sucedidas entre a Polícia Militar e os ocupantes do prédio. Prova disso foi a presença das crianças que habitavam o Casarão, brincando de bola na rua Propriá, em área interditada pela PM, durante a desocupação dos apartamentos.
Outras tentativas
Segundo informações levantadas, entre 2013, quando os proprietários do imóvel impetraram a ação judicial, e 2015, a justiça tentou por várias vezes reintegrar o Casarão, mas os mandados expedidos foram suspensos, em função de recursos apresentados pela Defensoria Pública.
Os adiamentos, entre outros motivos, sustentaram-se no fato do poder público municipal não ter providenciado espaço para alocar os ocupantes do prédio, o que acabou protelando a ação. Diante da demora em solucionar as pendências, se tornou insustentável a permanência irregular.