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26 de janeiro de 2015A Polícia Militar de Sergipe, através do Pelotão de Polícia Ambiental (PPAmb), efetuou a apreensão de 220 aves silvestres durante operações de fiscalização em feiras livres da capital e do interior. As ações ocorridas no último final de semana têm como objetivo coibir a captura e o comércio ilegal de animais silvestres.
A primeira apreensão se deu às 6 horas do domingo, 25, quando a guarnição comandada pelo sargento Daniel se dirigiu à feira clandestina conhecida como ‘feira das trocas do Lamarão’, na zona norte de Aracaju, e resgatou cerca de 130 pássaros que estavam prontos para serem comercializados.
“Na abordagem, não houve a detenção de infratores, já que eles costumam deixar uma espécie de ‘olheiro’ na pista, com o objetivo de observar a aproximação da viatura e avisar aos demais para fugir do flagrante”, observou o sargento Daniel.
Já nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 26, a guarnição comandada pelo sargento Cristo foi à cidade de Lagarto, no intuito de checar a denúncia de que, todas as segundas-feiras, dezenas de pessoas de vários municípios, que vivem exclusivamente da venda ilícita de animais silvestres, se reúnem para praticar o referido crime ambiental.
Na ocasião, os policiais militares apreenderam cerca de 90 pássaros, não sendo possível a identificação dos infratores, já que, ao perceberem a presença do Pleotão Ambiental, estes fugiram, abandonando as gaiolas. Do montante apreendido, algumas espécies são raras e dificilmente apreendidas nas operações desencadeadas pelo PPAmb, a exemplo do “pintassilgo baiano”, que ainda figura no site do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) como espécie ameaçada de extinção.
Segundo o tenente Josenilton, comandante do Pelotão Ambiental, as ações de fiscalização em feiras livres são de extrema importância. “Além de resgatar espécies raras e devolvê-las ao seu habitat natural, as acoes de fiscalização têm um caráter educativo, uma vez que as pessoas que praticam esses ilícitos já percebem que a criação e o comércio de pássaros não são apenas uma tradição cultural e sim crime, inclusive passível de prisão, em caso de flagrante”, destacou.
Todas as aves apreendidas nas duas operações foram encaminhadas pelos policiais militares ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama.