Reduzimos os índices de criminalidade, trabalhando ao lado da sociedade
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14 de junho de 2018A Polícia Militar do Estado de Sergipe, por meio do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), participou do evento intitulado “Piores Formas de Trabalho Infantil: Não Proteger a Infância é Condenar o Futuro”, em alusão ao Dia Internacional de Enfrentamento ao Trabalho Infantil, 12 de Junho. A ação aconteceu na tarde dessa quarta-feira, 13, na Praça São Francisco de Assis, Patrimônio Histórico Mundial da Humanidade, e foi promovida pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Trabalho de São Cristóvão.
Segundo Alynne Albuquerque de Resende Guerra, técnica de referência do Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Aepeti), as atividades tiveram o objetivo de sensibilizar crianças e adolescentes da rede municipal e estadual de ensino e do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SFCV), propondo alternativas de enfrentamento ao trabalho infantil e fortalecendo a promoção e a defesa de direitos para a garantia de uma infância segura.
Na oportunidade, o sargento Ismael Vieira, instrutor do Proerd, participou de uma roda de conversa, com aproximadamente 300 crianças e adolescentes, sobre a importância do fortalecimento dos vínculos familiares na promoção de uma juventude segura e livre da exploração para o tráfico de drogas. O militar iniciou sua participação apresentando dados extraídos do Atlas da Violência 2018 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP): “em 2016, 62.517 pessoas foram vítimas de homicídios no Brasil, maioria de jovens entre 15 e 29 anos, e o Estado de Sergipe figurou com o mais violento do País com 64,7 homicídios para cada 100 mil habitantes”. Acrescentou ainda que a maioria dessas mortes possui relação direta com o tráfico de drogas. Apontou também as principais causas para o preocupante crescimento da violência contra jovens no Brasil e listou alternativas de enfrentamento, a exemplo da valorização do envolvimento dos jovens com práticas restaurativas e de ressignificação.
Ao final da fala do sargento Ismael Vieira, aconteceu uma oficina de capoeira ministrada pelo mestre Sapinho do Grupo Abadá, momento no qual o militar dançou e jogou capoeira como forma de estimular e demonstrar, aos jovens ali presentes, comportamentos saudáveis ao participar de atividades lúdicas, artísticas e culturais que fortalecem os vínculos e os protegem da exploração do trabalho infantil.