3º Batalhão divulga balanço das atividades operacionais no 1º Semestre
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As peças artesanais utilitárias e de decoração produzidas serão comercializadas com o objetivo de arrecadar fundos para custear a participação dos atletas em competições nacionais, como o Campeonato Brasileiro de Judô da categoria SUB-13 no Paraná, e o Campeonato Brasileiro SUB-15 e SUB-18 no Rio de Janeiro, ambos serão disputados no mês de agosto.
O curso é uma iniciativa voluntária da especialista em artesanato Grazzi Teti. O filho dela, Alef de 5 anos, também frequenta as aulas de judô do projeto A Escola Vai ao Batalhão de Choque.
Para Grazzi, tem sido muito gratificante possibilitar uma oportunidade de renda que será revertida em prol dos garotos do projeto, complementando o projeto idealizado pelo cabo Élvio. “Essa mobilização tem gerado muita compaixão entre as mães que se ajudam de uma maneira muito especial. A primeira turma do curso ainda está no início, mas já estou muito feliz com os resultados. Antes, as mães ficavam ociosas enquanto acompanhavam seus filhos nas aulas de judô e, hoje, elas estão em capacitação para gerar renda enquanto os meninos treinam,” disse.
De acordo com o coordenador do projeto, o cabo Élvio Marcelo, os custos dos torneios nacionais são elevados e as famílias não dispõem de recursos. “A solução foi capacitar as mães dos alunos para viabilizar uma fonte de renda através dos cursos disponibilizados por uma voluntária que trabalha no Sebrae. Com a capacitação elas produzem as peças de decoração que serão convertidas em recursos por meio da comercialização. No início eram apenas três mães, mas hoje temos 28 em processo de treinamento e produção, além de 30 mulheres que estão na lista de espera para o próximo curso,” afirmou.
O cabo Élvio ressalta que o projeto social da PMSE e do SESI, além de disponibilizar uma formação esportiva e disciplinar a crianças e adolescentes, também oferta a capacitação profissional para as suas mães, proporcionando a oportunidade de uma vida mais digna com uma nova fonte de renda familiar.
A iniciativa é a segunda ação profissionalizante viabilizada pelo projeto social. O primeiro curso foi de designer de sobrancelhas, fruto da doação do especialista em micropigmentação, Eribaldo Oliveira, que qualificou 15 mães para o mercado de trabalho. O voluntário afirma orgulhoso, que é muito bom compartilhar conhecimento, viabilizando uma nova oportunidade de renda para as mães que sempre ficavam sem ocupação enquanto aguardavam os filhos nos treinos de lutas.
Entre as capacitadas no primeiro curso de sobrancelhas, está Edirani Barbos, mãe do Marcos Josué de 10 anos. Para ela, o curso representou uma importante fonte de renda, visto que ela não trabalhava e o seu esposo está desempregado.