Enfrentamento ao bullying integra lições e palestras do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência nas escolas

Bullying começa com brincadeiras que podem evoluir para a violência, o que direciona o Proerd a atuar na orientação dos alunos para evitar situações mais graves nas escolas

O enfrentamento ao bullying nas escolas é uma questão importante para garantir um ambiente seguro e saudável para os estudantes. Nesse contexto, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), promovido pela Polícia Militar em parceria com as escolas, é destaque não apenas por sua eficiência na prevenção do uso de substâncias ilícitas, mas também por incorporar estratégias de combate ao bullying, que é a intimidação sistemática com violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação contra as vítimas.

“É fundamental trabalhar a questão do bullying dentro das escolas porque a gente precisa estar sempre alinhado e próximo aos nossos alunos para evitar situações que possam ser agravadas com a questão do bullying. Como a questão do bullying pode desencadear em violência, o Proerd abrange o enfrentamento a essa prática no âmbito da prevenção à violência”, ressaltou a major Amanda Freitas, coordenadora do Proerd.

Para o enfrentamento ao bullying, das 10 lições do currículo do Proerd, uma delas trata especificamente dessa prática, assim como detalhou a coordenadora do programa. “Então desde cedo a gente já vai trabalhando a questão da prevenção dentro da sala de aula, explicando o que pode e o que não pode. Assim, explicamos os limites para conscientizá-los que o bullying não é brincadeira”, explicou.

Diante dos temas e assuntos delicados, a major Amanda Freitas evidenciou que a atuação do Proerd abrange uma didática formulada exatamente para tratar assuntos como o bullying com crianças. “A gente precisa levar esses temas de forma mais leve, para tirar esse peso. A maior parte das crianças não tem consciência do que estão fazendo, então a gente trabalha de forma leve um tema que é sério”, salientou.

Diante da necessidade de enfatizar a importância do combate ao bullying, além do currículo implementado em escolas, o Proerd também atua com palestras. “A gente vai às escolas, e fazemos a aplicação do currículo. Mas também nos são solicitadas palestras e sempre estamos próximos das escolas para podermos alinhar todas essas ações, pois trabalhamos no tripé de escola, polícia e família, de forma integrada”, citou a major.

E a resposta da atuação do Proerd nas escolas, inclusive abrangendo o combate ao bullying, tem sido positiva, assim como avaliou a coordenadora do Proerd em Sergipe. “A resposta é muito boa. As escolas conseguem perceber a melhoria no comportamento dos alunos. Os professores, a equipe diretiva das escolas e os pais comentam sobre esse resultado”, destacou a major Amanda Freitas.

Proerd

O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) é oriundo de um programa norte-americano, tendo sido implementado no Brasil em 1992, por meio da Polícia Militar do Rio de Janeiro. O Proerd chegou a Sergipe em 14 de agosto de 2001. O Proerd é desenvolvido a partir da Teoria Socioemocional da Aprendizagem, sendo uma ferramenta estratégica de polícia de proximidade.

O Proerd é o programa educacional de prevenção ao uso indevido de drogas e à violência escolar, adotado por todas as polícias militares do Brasil. O programa está alicerçado sobre o tripé Polícia-Escola-Família. O Proerd atende alunos das redes municipal, estadual e particular de ensino, tendo como objetivo manter as crianças e adolescentes seguros e tomando decisões responsáveis diante da sociedade.

Em Sergipe, as unidades de ensino que desejarem receber as atividades do Proerd devem enviar ofício direcionado ao comandante-geral da Polícia Militar, solicitando a aplicação dos currículos do programa. A solicitação pode ser protocolada no Quartel do Comando Geral (QCG), localizado na Rua Itabaiana, 336, Centro, Aracaju. A solicitação também pode ser enviada para o endereço de e-mail: gab.cmt@pm.se.gov.br.

Fonte: Ascom/SSP