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12 de dezembro de 2020
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12 de dezembro de 2020O evento contou com a participação especial do Corpo Musical da PM e foi marcado por homenagem ao sargento Élvio, idealizador e coordenador da iniciativa
Na manhã deste sábado, 12, o Projeto Social de Judô da Polícia Militar do Estado de Sergipe e do Serviço Social da Indústria (SESI) realizou exame de faixas para 40 alunos assistidos pela iniciativa.
Durante o evento realizado em uma escola particular do Bairro Salgado Filho, o sargento Élvio Marcelo Lisboa foi homenageado pela PMSE com o Certificado de Menção Honrosa por enaltecer o nome da Corporação em nível nacional, através do projeto ‘A Escola Vai ao Batalhão de Choque’. A homenagem foi concedida pelo comandante-geral, coronel Marcony Cabral, que na oportunidade foi representado pelo chefe da 5ª Seção do Estado Maior Geral (PM-5), tenente-coronel Fábio Machado.
Na ocasião, os participantes disputaram uma competição simbólica, premiando os examinados que alcançaram as maiores pontuações nas execuções dos golpes obrigatórios para a conquista das novas faixas. A manhã festiva contou com a participação especial do Corpo Musical da PM.
O sargento Élvio destacou a marca de nove anos do projeto, fruto da parceria entre a Polícia Militar e SESI, que tem como principal objetivo a prevenção da violência e criminalidade entre crianças e jovens. “O nosso foco em todos esses anos sempre foi evitar que a garotada fosse alcançada pelo crime. Neste ano, por conta da pandemia, só foi possível realizar o exame de mudança de faixas para 40 alunos, mas para o próximo ano temos a esperança de promover outros 140 participantes”.
O professor Durval Américo destacou a importância do projeto. “Utilizar o judô, um esporte educativo e disciplinador, para livrar crianças e adolescentes da grande chaga da humanidade que são as drogas, é algo fantástico. No projeto os garotos aprendem o que é respeito, disciplina e hierarquia, graças a iniciativa do sargento Élvio, que foi meu aluno desde os seus 13 anos”.
A pequena Andressa Beatriz, 11 anos, que em sete anos de projeto conquistou 57 medalhas de ouro, fez questão de registrar os seus agradecimentos. “O projeto trouxe muitas coisas boas para a minha vida e eu agradeço a todos que me ajudaram desde os meus quatro anos, quando comecei. Hoje eu estudo em uma escola particular graças ao projeto, então eu agradeço muito a Polícia Militar e ao professor Élvio”.
A superintendente especial de Esportes do Estado de Sergipe, Mariana Dantas, pontuou sobre a honra em fazer parte da iniciativa. “O projeto é fantástico e é impossível não se encantar com essa iniciativa que educa crianças de uma comunidade carente. Aqui presenciamos a culminância de um trabalho que é feito ao longo de um ano, envolvendo famílias, o que é motivo de muita gratificação. O governo do Estado se sente muito honrado em fazer parte de um projeto como esse”.
Um dos grandes apoiadores da iniciativa socioeducacional, o diretor-presidente do Sergipe Previdência e faixa preta em judô, Roberto Lima, parabenizou a Corporação pela contribuição na formação de cidadãos. “O judô, muito mais que apenas um esporte de luta, ele forma as pessoas educando de maneira cidadã. E o projeto desenvolvido pela Polícia Militar em uma comunidade carente contribui decisivamente para forma futuros cidadãos. Então, enquanto cidadão praticante de judô e presidente do Sergipe Previdência parabenizo a PM por tudo que ela tem feito pela sociedade sergipana”.
O idealizador e coordenador do projeto, sargento Élvio Lisboa finalizou registrando agradecimentos especiais aos principais colaboradores: a Polícia Militar, na pessoa do comandante-geral, coronel Marcony Cabral, o SESI, a Cooperativa dos Anestesiologistas de Sergipe, a Superintendência Especial de Esportes da Secretaria Estadual de Educação, a TNT Suplementos, a loja Nascimento Artigos Militares, a Escola de Gestão Penitenciária, e a Indústria de Kimonos Shiai, entre outros.
A atividade de cunho social, idealizada em 2011 pelo sensei e sargento da PMSE, Élvio Marcelo Lisboa, foi abraçada pelo SESI e pela Polícia Militar, proporcionando a prática gratuita do Judô para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, além de ofertar a capacitação profissional para as suas mães. Ao longo dos nove anos de existência, o projeto já atendeu milhares de famílias com apoio de cidadãos e policiais militares voluntários.




























